Volothamp
Geddarm ao seu serviço, senhores, esclarecendo as verdades dos
Reinos diante de vocês, como moedas rolando sobre uma mesa, atraindo
a atenção de cada olhar. Escrevo aqui sobre mais um tesouro perdido
de Cormyr, contos estes que começaram como encenações – as
memórias dos mortos – que tanto me encantaram naquela gruta. Por
favor, estejam cientes de que algumas datas e conhecimentos aqui
contidos podem ser equivocados ou falsos, embora eu tenha feito o meu
melhor[1]
para
colocar as coisas no devido lugar.
As
Riquezas dos Soa-Trombeta
Nos
dias quando Cormyr ainda era jovem, sementes foram plantadas para o
que se tornaria o grande desaparecimento de uma enorme riqueza. Esse
caso envolveu uma família da pequena nobreza, os Soa-Trombeta – e
descendentes do primeiro (e o maior) dos Altos Magos de Cormyr.
Baerauble
Etharr
Lorde
Alto Mago de Cormyr[2] (de -166 CV até 429 CV)
Este
homem magro e lacônico tornou-se a queda do Vale Tarkhal atpe
Lythlorn (o bosque élfico entre o Lago dos Dragões e o
Água-Estelar) ao colocar as intrigas e ambições dos homens atrás
de si. ele fez amizade com os elfos, mas estes o tornaram (contra a
vontade dele) um conselheiro para o recém reino de Cormyr. Embora
tenha sido muito amargo quanto aquilo que considerou uma traição
dos elfos (pois isso o colocou novamente no centro da vida de
intrigas, o que ele já havia renunciado), Baerauble servi Cormyr por
séculos; muitos anos de vida lhe foram dados, dizem alguns, pelos
suprimentos de poções
de longevidade
dos
elfos. Dessa vez, isso lhe permitiu desenvolver a Arte, o que o levou
a ser indicado como Lorde Alto Mago.
Os
filhos dele incluíam o rapaz Baergast, cujo filho Aulard casou-se
com Emrylara, a filha do Lorde Theldrin Soa-Trombeta.
Baerauble
era um homem gentil e humilde, educado na fala e jamais arrogante
(embora ele falasse de forma mais afiada para os Obarskyrs do que
para outros).
O
neto dele, Aulard (sobre o qual sabe-se muito pouco), dizem, imitou
Baerauble na forma de se vestir e nos maneirismos, e parece ter
nascido com uma aparência que o lembrava muito. Ele parecia, como um
observador colocou, “um eco do avô”.
Lorde
Theldrin Soa-Trombeta
Administrador
da Corte (de 96 CV até 147 CV)
O
distinto, educado e bigodudo “mão direita do trono” (como
Baerauble uma vez o chamou), ajudou os reis Daravvan, Dorglor,
Embrold e Irbruin nos negócios diários de administração do reino.
Theldrin
veio a ser notado pelo Rei Daravvan como um ágil e diplomático
escritor de cartas. Rapidamente ele cresceu no serviço real de
Mensageiro do Rei, passando por Senescal dos Estábulos, Senescal do
Portão e Mestre dos Salões até se tornar o Administrador da Corte
– o oficial que supervisiona a equipe, provisiona e defende as
fortalezas reais (o que, nos dias de Theldrin, tratava-se somente do
Forte Real no Castelo Obarskyr); organiza funções da corte; e
verifica as necessidades da nobreza e dos convidados das coroa até
os dias de hoje.
Profundamente
envolvido em administrar Cormyr, por fim a Theldrin acabou sendo
confiada a maioria das decisões reais por cada monarca que ele
serviu. Diz-se que Irbruin estava “perdido no trono, e hesitante”
(como um dos nobres da época escreveu secretamente) após a morte de
Theldrin, até que teve a sabedoria de apontar Baerauble como o
conselheiro diário ao trono.
Lorde
Theldrin era um cortesão urbano e hábil, com um olho para os
mínimos detalhes. Com esse talento, ele via que toalhas aquecidas,
grandes e macios robes, garrafas de fino xerez e flores recém
colhidas, deveriam ser colocadas nas câmaras dos convidados, por
exemplo.
Ao
longo dos anos, o cabelo negro de Theldrin tornou-se grisalho, depois
começou a embranquecer mais e, por fim, tornou-se extremamente
branco e frágil, mas o corte de cabelo estilo pajem (curto, em
formato de cuia) e bigode cuidadosamente aparado, nunca mudaram. Nem
a profundidade do verde dos olhos dele. Ele era magro, e estava
sempre imaculada e elegantemente vestido com os mais ricos e
conservadores trajes da época.
Emrylara
Etharr (nascida Soa-Trombeta)
(de
131 CV até 162 CV)
A
alta, séria, silenciosa e bela filha do Lorde Theldrin Soa-Trombeta,
Emrylara era uma beldade muito desejada por vários jovens da nobreza
de Cormyr naqueles dias. Entretanto, ela rejeitava os cortesãos mais
pavoneadores, admirando em vez disso o gentil, sábio e discreto neto
do Lorde Alto Mago Baerauble.
Ela
casou-se com o neto de Baerauble, Aulard, e teve dois filhos. A
segunda, a pequena Narnytha, morreu bem jovem, e por fim Aulard
acabou vivendo mais do que Emrylara e o rapaz Obrynn, mas morreu
sabendo que teve outros filhos, já que ele teve mais sete (com
outras esposas).
Emrylara
herdou os olhos verdes e o cabelo negro do pai. Sua pele branca quase
brilhava sob a luz do sol. Ele preferia usar vestidos escuros e
compridos, e ela parecia flutuar enquanto andava, movendo-se suave e
silenciosamente com as sapatilhas macias que usava.
As
Riquezas Perdidas dos Soa-Trombetas
Lorde
Theldrin Soa-Trombeta, o herdeiro de fabulosas fortunas acumuladas
por dois tios, investiu tal riqueza na compra de terras, no
patrocínio a fazendeiros e madeireiros, de uma maneira amigável, e
sempre devolvia o dinheiro quando lhe pagavam. Ele não se limitava e
nem limitava a família, mas uma vez que estivesse ocupado na corte,
com falta de tempo, ele não via a necessidade de gastar o que era
dele.
Com
o desejo de garantir as necessidades futuras dos descendentes e do
reino, Theldrin tinha um enorme caixão de adamantina em segredo
feito para ele, bem como um menor e mais simples, feito de latão,
usado no funeral do lorde. O caixão maior ficava deitado em uma
câmara bem abaixo do Palácio Real – uma câmara selada e à prova
de escavação e contra entrada forçada, proteções mágicas
criadas pelo amigo do lorde, Baerauble. Ao longo da vida de Theldrin,
estas magias foram renovadas e potencializadas pelo mago sempre que o
lorde e Baerauble adentravam a câmara e acrescentavam mais riquezas
dos Soa-Trombeta ao caixão. Antes da morte de Theldrin, eles
secretamente encheram o caixão pela metade com barras de ouro com o
comprimento de um palmo – “Algumas centenas delas”, Baerauble
anotou em uma carta deixada para os regentes após morrer.
O
caixão menor, contendo os restos mortais de Theldrin (incluindo um
bastão de metal negro que ele usava como bengala, encimada com uma
bola de ouro do tamanho de uma mão e adornada com vários rubis e
esmeraldas), foi colocado sobre tais barras de ouro, e o caixão
maior foi fechado. Este, então, foi lacrado e protegido pelas magias
de Baerauble, o que fez com que o enorme caixão de adamantina
levitasse dentro da câmara. O Lorde Mago instalou, então, uma dúzia
de guardiões horrores de elmo na câmara e a selou, jamais
retornando ao local.
Quando
a esposa de Aulard faleceu, Baerauble a colocou em uma câmara
lateral entre diversos objetos de extrema beleza, mas exatamente de
valor. O mesmo foi feito com o filho de Aulard, Obrynn, embora não
tenha feito isso para a primeira criança, a infante Narnytha. Estas
câmaras laterais continham aberturas para a câmara de Theldrin,
porém ficavam a alguma distância dela; o fantasma de Emrylara ainda
vaga até a entrada da câmara de Theldrin, tentando em vão entrar
lá.
Um
monarca posterior (cuidadosamente não identificado nos registros da
corte) teve necessidade de acesso a estas riquezas e violou o lacre
da câmara de Theldrin. Os horrores de elmo encontrados por ele ainda
estavam ativos, e o grande caixão de adamante continuava a flutuar,
aparentemente imperturbado. Vários dias foram gastos em uma
tentativa cuidadosa de passar pelas magias de proteção conjuradas
por Baerauble – e por fim o caixão finalmente foi aberto, porém
estava vazio: Theldrin dentro do caixão de latão e as diversas
barras de ouro abaixo do caixão, tudo, havia desaparecido.
Muitas
e poderosas magias foram conjuradas em uma busca exaustiva atrás de
qualquer traço de onde as riquezas dos Soa-Trombeta poderiam estar
escondidas, ou quem havia as tirado daquele local – mas tais magias
simplesmente não descobriram nada (a necessidade de tal regente teve
que ser atendida somente com o caixão de adamantina).
O
destino da fortuna de Theldrin permanece um mistério até os dias de
hoje. Magos costumam sugerir que o tesouro e corpo desaparecidos
devem ter sido translocados[3]
para
algum outro local, ou que um portal dimensional tenha sido colocado
dentro do caixão maior, permitindo a entrada de indivíduos que
tenham carregado fisicamente Theldrin e o ouro lá guardado.
Contra
este fato, há que ser lançada a evidência de que as magias de
Baerauble teriam prevenido que tais feitiços fossem bem-sucedidos.
Isto
deixa a remota probabilidade de que alguém tenha desfeito as magias
de Baerauble (relatadamente sobrepostas de tal forma a criar uma teia
de alarmes e armadilhas), saqueado a câmara e as reconjurado todas.
Se foi o próprio Baerauble, que era a única pessoa a saber sobre as
capacidades de tal empreendimento – por que ele faria isso? Ele não
tinha necessidade de riquezas, e nenhuma tendência a ser ganancioso;
se ele pensou que o ouro deveria ser movido para outro local, mais
uma vez, por que? E para onde foram tais riquezas? Comyr não tem
respostas para tais perguntas até hoje.
O
Legado Lagarr
Um
dos reinados mais problemáticos dos Obarskyrs foi o do Rei Duar, um
herói guerreiro que manteve o reino unido por anos quando a
sobrevivência deste esteve equilibrada no fio da lâmina do regente.
Nesta época perigosa quase não se falou sobre temas que envolviam o
desaparecimento de riquezas, mas que se tornaram muito interessantes
depois disso.
Rei
Duar “Longos-anos” Obarskyr
(de
?? CV até 480 CV)[4]
Um
tipo rude e gigantesco de barba curta, Duar possuía uma força
poderosa e resistência. Era um grande líder de guerra, extremamente
necessário por um reino assediado por todos os lados por muitos
inimigos
Duar
deixou o reino maior e muito mais forte do que quando chegou ao
trono, com um exército incrivelmente leal de um tamanho considerável
– e bem treinado, como bem equipado – pela primeira vez naqueles
primeiros dias de Cormyr. Ele fez tudo isso através de diplomacia e
através da espada, acrescentando as terras de Sentinela dos
Portões-de-Ferro, Jarthroon (ambas, agora, fortalezas desaparecidas)
e Wheloon, ao reino.
Duar
tinha quase 2,1 metros de altura, cabelos castanhos (já mais
grisalho na metade da vida) e ferozes olhos azuis escuros. Ele
carregava consigo uma espada de duas mãos quase da altura dele
próprio em uma mão e uma temível maça na outra. Entre as lendas
de batalha de Cormyr, ele fica em segundo lugar, perdendo apenas para
Dhalmass Rayburton como guerreiro-rei.
Jhanthyl
Lagarr
(de
454 CV até 510 CV)
A
espirituosa e ferina esposa de Kuthor Lagarr permaneceu ao lado dos
cavaleiros dos Portões-de-Ferro e lutou ao lado dos guerreiros de
Cormyr após a morte de seu esposo. Ela concordou em se render sem
destruir um item encantado herdado (o que era exatamente este item,
eu desconheço) sob a condição que as vidas dos homens que
sobreviveram e que permaneceram para defendê-la da morte, fossem
poupadas. Ela achou o Rei de Cormyr um homem gentil e compreensivo
fora do campo de batalha… uma mudança deveras agradável quando
comparado ao cruel primeiro esposa de Jhanthyl (homem este que
passava os dias bebendo e as noites espancando-a). Ela começou a
apaixonar-se por Duar e casou-se com ele após a morte da segunda
rainha, Threena Cormaeril, e ficou devastada com a morte dele anos
depois.
Jhanthyl
tinha cabelos castanhos até os ombros, uma postura exuberante e um
rosto atraente e insolente – diversos cortesãos escreviam sobre as
sardônicas sobrancelhas arcadas e o raciocínio rápido que ela
tinha.
Kuthor
Lagarr
(de
430 CV até 475 CV)
O
cruel lorde de Sentinela dos Portões-de-Ferro, Kuthor foi um
senhor da guerra sulista que veio até novas terras para construir a
própria fortaleza. A regência dele foi dura e eficiente, e ele
trouxe vários guerreiros e servos leais consigo. As fazendas dele
prosperaram e ele enriqueceu, então logo ele havia conseguido
importar pedreiros e construtores de Vilhon para lhe erguer um
castelo, Sentinela dos Portões-de-Ferro, a noroeste de Wheloon.
Infelizmente, ele construiu tal castelo em terras reclamadas por
Cormyr, e o local – visto pelo Rei Duar como uma ameaça para a
regência se permanecesse sem ser desafiado – foi concluído bem a
tempo de abrigar o povo de Kuthor, assim que os cavaleiros de Cormyr
chegaram para atacar.
Kuthor
morreu sobre a sela do cavalo lutando contra eles, ferido mortalmente
pelas lâminas de quatro cavaleiros. Diz-se que neste momento ele
ofegou “Jhanthyl! Me perdoe!”, e logo depois caiu morto.
Kuthor
tinha olhos castanhos claros, cor de mel, e cabelo ruivo encaracolado
bem comprido, preso com um rabo-de-cavalo, além de uma barba
comprida e desarrumada, e bigode. Normalmente ele usava diademas e
braceletes, e era sempre visto com calças de equitação e botas.
Ele tinha uma voz grave, como um rugido, e embora fosse frio, se
irritava facilmente, agindo de forma cruel constantemente; ele
gostava de espancar quem se aproximasse demais.
Elvrin
Coroa-Argenta
(de
427 CV até 475 CV)
Um
cortesão veterano, urbano e perceptivo na época em que desapareceu,
a juventude de Elvrin foi gasta na corte, graças aos problemas do
reino. Cormyr havia caído em tempos difíceis, com o atual Rei
estendendo o poder somente até quanto conseguia cavalgar para longe
do Castelo Elmo-Estrela[5],
e os nobres faziam o que quisessem. O astuto Rei Duar tentou ganhar a
lealdade futura (e cortar a cabeça de potenciais rebeliões ao
manter reféns no domínio dele) ao requerer que um herdeiro e um
outro filho (se esse tal existisse) de cada casa nobre viesse até a
corte e fosse criado e treinado lá. Elvrin era um destes; ele
respeitava genuinamente o rude Rei Duar, mas ele também via como o
reino funcionava com uma clareza cínica e não tinha medo de falar
abertamente o que pensava.
Mesmo
assim, Elvrin ganhou a confiança de Duar e foi indicado como enviado
real e conselheiro. A postura elegante que ele tinha nunca mudava:
ele sempre vestia um tabardo, camisa de seda, calças de montaria,
botas brilhando de tão bem engraxadas e uma meia capa que ostentava
o brasão da família dele (três coroas de prata tombadas e
penduradas ao longo de uma espada de prata apontando para cima, sobre
um fundo azul escuro).
Um
Legado Perdido
No
desfecho da conquista de Duar sobre Sentinela dos Portões de Ferro,
Elvrin foi colocado como encarregado de um destacamento de cerca de
trinta guerreiros leais à coroa (alguns deles rivais uns dos outros,
sem dúvida escolhidos pelo astuto Duar para evitar conspirações
envolvendo a força inteira) que foram colocados em carroções para
transportar as riquezas de Lagarr até o Castelo Elmo-Estrela.
Haviam
cerca de vinte e alguma coisa carroções ao todo, e eles fizeram a
viagem sem nenhuma pausa, trocando de cavalos três vezes em
estábulos ao longo do caminho – mas somente as primeiras quatorze
carroças chegaram até Elmo-Estrela. As outras “desapareceram na
noite” junto com os guardas que as acompanhavam e os cavalos que as
puxavam. O desaparecimento destas passou despercebido pelos outros
carroceiros restantes.
As
perdas incluíram muitas pratarias, baús de moedas de ouro e um
cofre do tamanho de um escudão repleto de uma gama de gemas (joias
herdadas por Kuthor Lagarr ou conquistadas durante a carreira dele).
Nenhuma
pista das carroças desaparecidas jamais foi encontrada; elfos ou
bandidos com auxílio mágico (o que mais além de magia faria as
carroças desaparecerem completa e silenciosamente?) foram os
principais suspeitos.
Uma
traição por parte de Elvrin Coroa-Argenta parecia algo improvável;
a única coisa que restou das carroças perdidas foi a mão direita
de Elvrin, decepada, que foi encontrada no meio da estrada em uma
poça de sangue já seco, ainda segurando a espada. Nenhum outro
traço de Elvrin ou das carroças desaparecidas jamais foi
encontrado, e magias conjuradas na mão e na espada falharam em
rastreá-lo ou revelar qualquer informação do destino do jovem.
Notas
de Rodapé de Elminster
[1]
Ah
sim, esse é justamente o problema. Se o “Melhor de Volo” fosse
uma cerveja, ela teria, no máximo, uso para limpar penicos.
[2]
Baerauble
também carregou um carroção de variados títulos em seus ombros:
“Alto Mago de Cormyr”, “Lorde Mago de Cormyr” e meia dúzia
de outras denominações, nenhuma delas escolhidas por ele próprio.
[3]
Embora
me machuque muito ser reduzido ao posto de conferencista para a
explicação de conceitos básicos de magia, saibam que as magia
translocacionais são aquelas que envolvem o deslocamento de seres ou
itens de um ponto até outro sem que haja uma passagem visível entre
estes dois locais. A magia de teletransporte talvez seja a magia
translocacional mais conhecida.
[4]
Aqui
te pouparemos das longas lamentações de Volo quanto à falta de
vontade de vários funcionários dos registros reais de o permitirem
ler os textos sobre o reinado de Duar, razão pela qual falta a data
de nascimento do rei aqui – 385 CV, saiba-te. É suficiente dizer
que escribas que evitam rasgar páginas de diários históricos são
mais bem-vindos dali em diante do que aqueles que não conseguem
resistir a tal medonho vandalismo. Jarthroon, aliás, ficava a leste
de Suzail, na orla norte do Lago dos Dragões, onde agora fica um
monte rochoso com algumas rochas espalhadas, mas exceto isso,
inóspito.
[5]
O
nome que Duar deu para o Castelo Obarskyr – um termo que veio até
ele através de um sonho, ele me disse certa vez. Quando ele teve
tempo para sonhar entre as batalhas e as damas, eu não sei dizer.
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