Lançado em Agosto de 2004, o Novo Mundo das Trevas conserva algumas características do primeiro, mas a temática punk-gótica foi substituída pelo tema mistérios sombrios,
colocando mais ênfase sobre o desconhecido e o macabro do que sobre a
opressão e o desespero. Esse novo Mundo das Trevas é, sob vários
aspectos, mais parecido com o mundo real, mas com diferenças
fundamentais e perturbadoras, a maioria das quais não é clara à primeira
vista.
Lançado em um formato mais econômico, contando com um único livro básico chamado simplesmente Mundo das Trevas,
o segundo cenário leva vantagem por ser mais coeso em termos de regras e
ambientação que seu predecessor. O jogo pode ser expandido de diversas
formas através dos complementos já lançados, entre os quais figuram Vampiro: Réquiem, Lobisomem: Destituídos, Mago: Despertar e Promethean: Criados, ambos descrevendo seres sobrenaturais bem diferentes daqueles do original.
Quanto a receptividade pelo público a essa nova obra, até o momento vem causando muitas divergências, embora seja mais frequentes as pessoas que tem péssimas opiniões sobre as mudanças, principalmente os fãs do jogo Vampiro, que viram o numero de clãs cair de 20 em Vampiro: A Máscara, para meros 5 em Vampiro: O Réquiem. Problemas do mesmo tipo também ocorrem dentre os fãs dos jogos Mago e Lobisomem.
Há de se destacar o fato de que os novos cenários para cada jogo recuperam o aspecto de horror psicológico, ao invés de investir meramente em politicagens e expansões desnecessárias, problema recorrente no Antigo Mundo das Trevas.
Definitivamente mais requintado, bem trabalhado e menos carnavalesco, o Novo Mundo das Trevas dá uma sobrevida aos jogos de horror e mostra que a White Wolf, apesar das vantagens econômicas em se lançar uma nova série, está realmente disposta a melhorar o que já foi feito, e dar uma característica mais séria ao Mundo das Trevas.
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