Esta aventura esta sendo mestrada por mim desde 20/09/2013 até o momento.
A historia principal foi tirada do site Últimos Dias de Glória, cujos créditos são:
Tradução por
Cassiano Fëanor
Revisado por Daniel Bartolomei Vieira.
Algumas sequências desta aventura eu tive de adaptar durante a campanha por causa das ações dos jogadores, é claro!!!
Grupo:
1 – Tatiana (Humana
Guerreira)
2 – Joshua (Humano
Ranger)
3 – Sergio (Elfo do
Sol Mago)
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Vozes Perdidas - Introdução
Milhares
de anos se passaram desde a queda do grande reino élfico de Illefarn
que se localizava na parte norte da Costa de Espada entre as Terras
Centrais e o Norte. Pouco se sabe hoje em dia desse reino outrora
poderoso. Sábios geralmente acreditam que Illefarn em seu ápice
igualou o melhor que Myth Drannor mais tarde alcançaria. Atualmente,
fazendas e campos pontuam o interior onde uma vez a floresta de
Illfarn permanecia. A Floresta das Brumas, a Floresta Casca de Troll,
a Floresta Ardeep e seus semelhantes são remanescentes desta antiga
floresta costeira. A população dessa nação élfica era uma
mistura de elfos do sol, elfos da lua e elfos da floresta, além de
vários anões do escudo. O centro da nação estava aproximadamente
entre as fozes dos rios Dessarin e Delimbir, mais do primeiro do que
do segundo. Illefarn sustentou um abrangente comércio, por terra e
por mar, com outras nações élficas, anãs e humanas de seu tempo.
Illefarn
possuía inúmeros portais, mas não tantos quanto a Myth
Drannor posteriormente conhecida. Isso prova que Illefarn era
abençoada, não tendo sido invadida por seres extradimensionais que
usaram os diversos portais interplanares para seu próprio
benefício. Em adição, os portais de Illefarn eram em sua
maioria dispositivos de teletransporte para outras localidades de
Toril, e não verdadeiramente magias Portal que levam para
outros mundos ou planos. O mundo natural e seus ciclos infinitos eram
o foco de Illefarn, e os elfos acreditavam que o mundo vivo
continuaria para sempre. Ainda, os elfos de Illefarn compreendiam que
seu reino, grande como era, iria eventualmente cair e ser esquecido.
Sua forte consideração de história, tempo e magia divina não
poderia revelar outro resultado. Essas notícias causaram uma
melancolia que influenciou muito a arte e literatura de Illefarn. O
militarismo nunca foi forte, na filosófica Illefarn. Apesar de seus
exércitos serem excelentes, Illefarn confiava na diplomacia e em
astutas manobras políticas (auxiliadas por magias divinas) para
manter a paz com seus vizinhos.
Um dos
usos mais esotéricos dos portais em Illefarn foi para fins
artísticos, particularmente para aquilo que os elfos chamaram de
Caminhos Musicais. Grandes obras de poesia foram escritas,
podendo ser cantadas por horas, e redes de portais foram criadas para
serem ativadas sempre que um cantor caminhasse sobre certas pedras
encantadas, largas e achatadas colocadas no chão. O cantor seria
transportado de local a local em ritmo com a canção, o cenário em
harmonia com sua mensagem e tom.
Illefarn
caiu em um costume incomum para qualquer reino em Faerûn: lentidão.
Seu povo deixou o reino constantemente e secretamente, sob pressão
de tribos de bárbaros humanos, vastas hordas de orcs e goblins
saqueadores. Mais destruidor ainda para seu povo, recursos e
espírito, foram as cinco Guerras da Coroa entre outros reinos
élficos do período. A neutra Illefarn permaneceu fora dos combates,
até a última guerra, quando sua colônia mais ao norte, Llewyr, foi
destruída, e o reino em si sofreu graves danos. Muitos territórios
que eram de Illefarn foram ocupados por outros reinos élficos por um
tempo. Curvando-se ao inevitável, porém, Illefarn já estava em
processo de ser sistematicamente abandonada, província por
província, cidade por cidade, e foi se encolhendo por muitos
séculos. Seus governadores fatalistas continuamente moveram seus
povos remanescentes para nações menores nas fronteiras para
melhorar a situação defensiva da nação e aproveitar o máximo de
seus recursos próximos do fim.
A
situação de Illefarn era horrível. Os elfos sabiam que não podiam
se reproduzir com a velocidade necessária para repor suas perdas em
uma guerra maior. Sua amada floresta sofreu de uma seca magicamente
induzida durante as Guerras da Coroa, e humanos cortavam suas árvores
para conseguir madeira e lenha, enquanto orcs e goblins queimavam a
floresta apenas pelo prazer da destruição. Não desejando que seus
comandos mágicos fossem usados contra eles, os elfos de Illefarn
desfizeram as barreiras e proteções mágicas, e as magias de
preservação em suas cidades e monumentos, enquanto partiam deixando
a natureza e outras raças corroerem aquilo que os próprios elfos
não podiam tolerar a destruir. Os sistemas de portais sempre
estiveram entre os primeiros efeitos mágicos a serem removidos.
Elfos da floresta foram o último maior grupo a defender o reino de
seus atacantes, o que levou alguns historiadores a acreditarem que o
reino foi amplamente habitado por essa sub-raça quando eles foram
apenas uma considerável minoria nos primeiros anos do reino.
As ruínas
da capital de Illefarn, a última grande cidade do reino, foram
tomadas por bárbaros menos de dez dias pós sua última evacuação,
cerca de 2.500 anos atrás (a velha capital é hoje a metrópole
humana de Águas Profundas). Illefarn tornou-se lendária em grande
escala devido ao fato de seus elfos terem deixado tão pouco material
escrito ou tradições orais para trás, e por causa de tudo que foi
deixado para trás ter sido efetivamente destruído. Cidades e
mansões élficas foram desmontadas para conseguir material após
serem saqueadas das poucas preciosidades que possuíam. Bárbaros
desfiguraram escritos entalhados, queimaram obras de arte e
construíram rudes castelos de pedras. Até mesmo alguns grandes
trabalhos e relíquias que os elfos de Illefarn levaram enquanto
abandonavam o reino, foram perdidos em guerras posteriores,
desastres, etc. Atualmente, um sábio pode se esforçar por décadas
para localizar uma fonte confiável de informação sobre o Reino de
Illefarn.
A maioria
dos elfos do sol e da lua de Illefarn foi de barco até Encontro
Eterno durante as longas Guerras da Coroa, onde eles tiveram uma
profunda influência na cultura, religião, filosofia e artes daquela
ilha. Alguns elfos chegam até a mencionar que Illefarn edificou tudo
aquilo que Encontro Eterno se tornaria mais tarde. Alguns elfos da
lua migraram para Evereska, onde obtiveram o mesmo resultado. A
maioria dos elfos da floresta fugiu para o sul durante o ápice da
Quinta Guerra da Coroa ou para o oeste, em direção das Moonshaes.
Os anões se espalharam, a maioria buscando o norte para fundar suas
próprias cidades e juntar-se a seus irmãos nas batalhas contra as
hordas de orcs que inundavam a região, como uma maré sem fim.
Alguns
elfos da floresta de Illefarn corajosamente permaneceram na velha
floresta, e seus descendentes hoje habitam as pequenas florestas que
sobreviveram à vinda dos humanos e dos orcs. Illefarn, às vezes,
era usada como o nome de um modesto domínio élfico na Floresta
Ardeep após o abandono da capital de Illefarn. No último Conselho
de Illefarn, os líderes das tribos de elfos da floresta
remanescentes declararam o fim de Illefarn, apesar do abandono da
capital, ser geralmente considerado por outros historiadores (até
mesmo elfos) como o verdadeiro fim da nação.
Uma das
mais famosas redes de portais de Illefarn, Caminhos
Musicais, não foi desativado quando o reino foi abandonado. O
nobre elfo encarregado de desencantar esse caminho da canção não
quis seguir as ordens, e ao invés disso, simplesmente levou consigo
todas as obras poéticas que ativavam o sistema de portais, assim
ninguém além dos elfos poderiam fazer uso daqueles portais. Ele
separou todas as cópias do poema em partes menores, sendo que
nenhuma versão completa dele restou, e então espalhou-as por várias
bibliotecas élficas. Esse caminho da canção foi chamado de “Vozes
Perdidas” devido à canção que o ativava não estar completa. Ele
caiu em desuso por um milênio, completamente esquecido, até o
momento...
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