Tradução do site Confraria de Arton.
Os
draconatos são uma raça de dragões
humanoides apresentados no livro races os dragon como humanoides que
passaram por um ritual para servir o deus Bahamut. Na quarta e quinta
edição do D&D eles foram transformados em uma raça própria
com um apego a honra e uma história antiga, e vastos impérios que
ficaram no passado.
Draconatos
são uma raça de guerreiros honrados e orgulhosos com forte tradição
mágica e antigos elos de sangue com dragões. Eles nunca quebram um
juramento e expressam seu senso de honra aperfeiçoando suas técnicas
e não aceitando insultos. Eles acreditam que adversários devem ser
tratados com cortesia e respeito, mesmo se forem inimigos ferrenhos.
Cuidado e discrição são a chave para a sobrevivência de um
guerreiro, mas medo é uma doença e covardia é uma falha moral.
Acima de tudo, um Draconato aceita as responsabilidades e
consequências de suas ações.
Descrição
Física: Draconatos lembram dragões humanoides, mas são levemente
maiores que as demais raças, ficando entre 1,80 e 2,10m. De fato,
sua aparência é muito imponente. A maioria dos draconatos tem
escamas muito finas por todo o corpo, se tornando mais espessas nas
extremidades, e são tipicamente vermelhas, douradas, da cor de
ferrugem, amarelo castanho, bronze ou marrom. Raramente a cor das
escamas igualam as de um dragão cromático ou metálico, e elas não
dizem o tipo de sopro que o draconato utiliza. A cabeça do draconato
tem um focinho chato, uma testa forte e pequenas protuberâncias no
queixo e orelhas. Por trás da testa, uma coroa de escamas
semelhantes a chifres de comprimento variado lembrando um cabelo
grosso. Seus olhos têm tons de vermelho ou dourado.
Sociedade:
Há muito tempo atrás, os impérios draconatos disputavam pelo
domínio do mundo, mas agora apenas alguns clãs sem raízes restam
para disseminar as lendas de sua antiga glória. Mesmo que eles não
tenham mais uma terra natal, eles continuam a valorizar a honra,
perícia e excelência em todas as ações que um indivíduo realiza.
Isso permite a eles se integrar facilmente em outras culturas,
especialmente aquelas que adotam valores similares. Muitos vivem
entre os humanos e anões já que eles têm mentalidades mais
ordeiras e marciais. Acima de tudo Draconatos odeiam falhar, e se
sujeitam a esforços extremos antes de desistir de algo. Um draconato
considera a maestria de uma técnica como um objetivo de vida.
Relações:
A cultura dos Draconatos considera honra mais importante que a vida
em si. A honra está ligada principalmente à conduta dos campos de
batalha, muito semelhante ao código de conduta dos cavaleiros, mas
também se estende a todas as facetas da vida. Membros de outras
raças que partilhem dos mesmos princípios acham fácil ganhar o
respeito de um draconato. Essa propensão da raça às vezes leva os
outros a erroneamente verem-nos como arrogantes e orgulhosos.
Tendência
e religião: Draconatos tentam manter um bom comportamento, vendo a
si mesmos como representantes humanoides dos grandes dragões. Por
isso, muitos são de tendência boa, mas como em todas as coisas, há
exceções. Devido a sua nobreza e reverencia natural pelas
divindades eles são bastante devotados e mostram essa qualidade em
todos os aspectos de sua vida.
Aventureiros:
Draconatos são viajantes, soldados e mercenários. Eles procuram
aventuras pela chance de provar seu valor, ganhar renome e talvez se
tornarem campeões sobre os quais estórias serão contadas por
gerações. Ganhar glória eterna através de feitos poderosos, ações
ousadas, e perícia suprema é o sonho de um draconato. Eles são
lutadores natos e tendem a levar a luta diretamente para seus
inimigos. Como tais, eles preferem classes marciais como guerreiro ou
paladino. Mas, devido a forte herança mística em seu sangue, muitos
deles seguem a carreira de feiticeiros ou oráculos.
Características
dos draconatos: Determinado, honrado, nobre, perfeccionista,
orgulhoso, confiável, reservado, muito ligado à história antiga.
Nomes
masculinos: Arjhan, Bharash, Ghesh, Heskan, Kriv, Nadarr, Rhogar,
Shedinn, Torinn.
Nomes
femininos: Akra, Biri, Kava, Mishann, Nala, Raiann, Sora, Surina,
Thava.
Em
Eberron
Draconatos
são originários do continente de Argonnessen. Eles estão entre os
reinos dos mortais e dragões, mas não pertencendo a nenhum deles.
As histórias falam de grandes cidades-estado no interior do
continente, guerreando entre si por territótrios, sobre
interpretações da profecia dracônica, ou a pedido de seus lordes
dragões. Em Khorvaire Draconatos são fortemente associados com
Q’barra. Há muito tempo atrás, imigrantes draconatos de
Argonnessen formaram um império nas selvas dessa região,
conquistando ou anexando as terras dos homens lagartos e kobolds.
Eles construíram gigantescos monumentos, domaram a vida selvagem e
estiveram à beira de se tornar um dos maiores poderes de Khorvaire.
Ninguém pode dizer com certeza o que aconteceu com o império, ele
caiu tão rapidamente quanto ascendeu, deixando para trás bolsões
de draconatos civilizados lutando pela sobrevivência em uma selva
feroz. Mesmo que o império já tenha a muito desaparecido,
draconatos mantém um elo com seu passado através de sua fé. Eles
adora os dragões soberanos, encarnações dracônicas da hoste
soberana. Draconatos malignos, por outro lado, tipicamente adoram o
dragão inferior. Mesmo que os Draconatos não adorem diretamente os
dragões, eles os respeitam como emissários dos deuses, e respeitam
profundamente os três dragões progenitores: Siberys, Eberron e
Khyber. Os draconatos acreditam que a profecia dracônica é o meio
pelo qual esses antigos se comunicam com os dragões de hoje.
Terras
dos draconatos: Alguns draconatos viajam o mundo como aventureiros ou
mercadores, mas a maioria deles ainda vive em Q’barra. Após
séculos tentando viver nas selvas, as comunidades de lá começaram
a prosperar, formando novos governos e fazendo comercio com
estrangeiros. Em contraste, algumas tribos de draconatos ao invés
disso se tornaram selvagens, vivendo nas selvas ao lado de homens
lagartos e trogloditas. Esses draconatos são uma ameaça para os
assentamentos em Q’barra e nos reinos vizinhos. Algumas tribos
existem em Seren e outras ilhas ao redor de Argonnessen. Mesmo que
poucos viajantes cheguem a vê-las, cidades-estado draconatas estão
localizadas no interior do continente.
Estatísticas
vitais
| |||
Tabela: Draconato
Idades iniciais Aleatórias
| |||
Adulto
|
Intuitivo
|
Auto-aprendizado
|
Treinado
|
15 anos
|
+1d8
|
+1d10
|
+1d12
|
| |||
Tabela: Draconato
Efeitos do envelhecimento
| |||
Meia idade
|
Velho
|
Venerável
|
Idade máxima
|
120 anos
|
170 anos
|
220 anos
|
+20d20 anos
|
Traços
Raciais:
* +2 em Força, +2 em Carisma, -2 em Destreza.
* Humanoide (reptiliano)
* Tamanho médio
* Deslocamento 9m
* Sangue de dragão: Para efeitos relacionados à raça um draconato é
considerado um humanoide e um dragão.
* Testado em batalha: Draconatos recebem +1 racial em sua CMB e CMD.
* Educado: +2 racial em testes de conhecimento (história).
* Presença intimidadora: +2 racial em testes de intimidar.
* Sopro (sob): Ao criar o personagem escolha um dos seguintes tipos de
energia: acido, eletricidade, fogo ou frio. Escolha também entre um
cone de 4,5m ou uma linha de 6m. Três vezes ao dia como uma ação
padrão que não provoca ataques de oportunidade o draconato pode
lançar um sopro que causa 1d6 de dano do tipo de energia escolhida.
Todas as criaturas na área podem realizar um teste de reflexos para
negar o dano (CD 10 + ½ do nível do draconato + mod de
constituição)
* Idiomas: comum e dracônico. Idiomas adicionais: Anão, elfico,
gigante, gnoll, gnomo, goblin e orc.
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