25 de janeiro de 2020

Draconatos para Pathfinder

Tradução do site Confraria de Arton.
Os draconatos são uma raça de dragões humanoides apresentados no livro races os dragon como humanoides que passaram por um ritual para servir o deus Bahamut. Na quarta e quinta edição do D&D eles foram transformados em uma raça própria com um apego a honra e uma história antiga, e vastos impérios que ficaram no passado.

Draconatos são uma raça de guerreiros honrados e orgulhosos com forte tradição mágica e antigos elos de sangue com dragões. Eles nunca quebram um juramento e expressam seu senso de honra aperfeiçoando suas técnicas e não aceitando insultos. Eles acreditam que adversários devem ser tratados com cortesia e respeito, mesmo se forem inimigos ferrenhos. Cuidado e discrição são a chave para a sobrevivência de um guerreiro, mas medo é uma doença e covardia é uma falha moral. Acima de tudo, um Draconato aceita as responsabilidades e consequências de suas ações.
Descrição Física: Draconatos lembram dragões humanoides, mas são levemente maiores que as demais raças, ficando entre 1,80 e 2,10m. De fato, sua aparência é muito imponente. A maioria dos draconatos tem escamas muito finas por todo o corpo, se tornando mais espessas nas extremidades, e são tipicamente vermelhas, douradas, da cor de ferrugem, amarelo castanho, bronze ou marrom. Raramente a cor das escamas igualam as de um dragão cromático ou metálico, e elas não dizem o tipo de sopro que o draconato utiliza. A cabeça do draconato tem um focinho chato, uma testa forte e pequenas protuberâncias no queixo e orelhas. Por trás da testa, uma coroa de escamas semelhantes a chifres de comprimento variado lembrando um cabelo grosso. Seus olhos têm tons de vermelho ou dourado.
Sociedade: Há muito tempo atrás, os impérios draconatos disputavam pelo domínio do mundo, mas agora apenas alguns clãs sem raízes restam para disseminar as lendas de sua antiga glória. Mesmo que eles não tenham mais uma terra natal, eles continuam a valorizar a honra, perícia e excelência em todas as ações que um indivíduo realiza. Isso permite a eles se integrar facilmente em outras culturas, especialmente aquelas que adotam valores similares. Muitos vivem entre os humanos e anões já que eles têm mentalidades mais ordeiras e marciais. Acima de tudo Draconatos odeiam falhar, e se sujeitam a esforços extremos antes de desistir de algo. Um draconato considera a maestria de uma técnica como um objetivo de vida.
Relações: A cultura dos Draconatos considera honra mais importante que a vida em si. A honra está ligada principalmente à conduta dos campos de batalha, muito semelhante ao código de conduta dos cavaleiros, mas também se estende a todas as facetas da vida. Membros de outras raças que partilhem dos mesmos princípios acham fácil ganhar o respeito de um draconato. Essa propensão da raça às vezes leva os outros a erroneamente verem-nos como arrogantes e orgulhosos.
Tendência e religião: Draconatos tentam manter um bom comportamento, vendo a si mesmos como representantes humanoides dos grandes dragões. Por isso, muitos são de tendência boa, mas como em todas as coisas, há exceções. Devido a sua nobreza e reverencia natural pelas divindades eles são bastante devotados e mostram essa qualidade em todos os aspectos de sua vida.
Aventureiros: Draconatos são viajantes, soldados e mercenários. Eles procuram aventuras pela chance de provar seu valor, ganhar renome e talvez se tornarem campeões sobre os quais estórias serão contadas por gerações. Ganhar glória eterna através de feitos poderosos, ações ousadas, e perícia suprema é o sonho de um draconato. Eles são lutadores natos e tendem a levar a luta diretamente para seus inimigos. Como tais, eles preferem classes marciais como guerreiro ou paladino. Mas, devido a forte herança mística em seu sangue, muitos deles seguem a carreira de feiticeiros ou oráculos.
Características dos draconatos: Determinado, honrado, nobre, perfeccionista, orgulhoso, confiável, reservado, muito ligado à história antiga.
Nomes masculinos: Arjhan, Bharash, Ghesh, Heskan, Kriv, Nadarr, Rhogar, Shedinn, Torinn.
Nomes femininos: Akra, Biri, Kava, Mishann, Nala, Raiann, Sora, Surina, Thava.
Em Eberron
Draconatos são originários do continente de Argonnessen. Eles estão entre os reinos dos mortais e dragões, mas não pertencendo a nenhum deles. As histórias falam de grandes cidades-estado no interior do continente, guerreando entre si por territótrios, sobre interpretações da profecia dracônica, ou a pedido de seus lordes dragões. Em Khorvaire Draconatos são fortemente associados com Q’barra. Há muito tempo atrás, imigrantes draconatos de Argonnessen formaram um império nas selvas dessa região, conquistando ou anexando as terras dos homens lagartos e kobolds. Eles construíram gigantescos monumentos, domaram a vida selvagem e estiveram à beira de se tornar um dos maiores poderes de Khorvaire. Ninguém pode dizer com certeza o que aconteceu com o império, ele caiu tão rapidamente quanto ascendeu, deixando para trás bolsões de draconatos civilizados lutando pela sobrevivência em uma selva feroz. Mesmo que o império já tenha a muito desaparecido, draconatos mantém um elo com seu passado através de sua fé. Eles adora os dragões soberanos, encarnações dracônicas da hoste soberana. Draconatos malignos, por outro lado, tipicamente adoram o dragão inferior. Mesmo que os Draconatos não adorem diretamente os dragões, eles os respeitam como emissários dos deuses, e respeitam profundamente os três dragões progenitores: Siberys, Eberron e Khyber. Os draconatos acreditam que a profecia dracônica é o meio pelo qual esses antigos se comunicam com os dragões de hoje.
Terras dos draconatos: Alguns draconatos viajam o mundo como aventureiros ou mercadores, mas a maioria deles ainda vive em Q’barra. Após séculos tentando viver nas selvas, as comunidades de lá começaram a prosperar, formando novos governos e fazendo comercio com estrangeiros. Em contraste, algumas tribos de draconatos ao invés disso se tornaram selvagens, vivendo nas selvas ao lado de homens lagartos e trogloditas. Esses draconatos são uma ameaça para os assentamentos em Q’barra e nos reinos vizinhos. Algumas tribos existem em Seren e outras ilhas ao redor de Argonnessen. Mesmo que poucos viajantes cheguem a vê-las, cidades-estado draconatas estão localizadas no interior do continente.


Estatísticas vitais

Tabela: Draconato Idades iniciais Aleatórias

Adulto

Intuitivo

Auto-aprendizado

Treinado

15 anos

+1d8

+1d10

+1d12


Tabela: Draconato Efeitos do envelhecimento

Meia idade

Velho

Venerável

Idade máxima

120 anos

170 anos

220 anos

+20d20 anos

Traços Raciais:
* +2 em Força, +2 em Carisma, -2 em Destreza.
* Humanoide (reptiliano)
* Tamanho médio
* Deslocamento 9m
* Sangue de dragão: Para efeitos relacionados à raça um draconato é considerado um humanoide e um dragão.
* Testado em batalha: Draconatos recebem +1 racial em sua CMB e CMD.
* Educado: +2 racial em testes de conhecimento (história).
* Presença intimidadora: +2 racial em testes de intimidar.
* Sopro (sob): Ao criar o personagem escolha um dos seguintes tipos de energia: acido, eletricidade, fogo ou frio. Escolha também entre um cone de 4,5m ou uma linha de 6m. Três vezes ao dia como uma ação padrão que não provoca ataques de oportunidade o draconato pode lançar um sopro que causa 1d6 de dano do tipo de energia escolhida. Todas as criaturas na área podem realizar um teste de reflexos para negar o dano (CD 10 + ½ do nível do draconato + mod de constituição)
* Idiomas: comum e dracônico. Idiomas adicionais: Anão, elfico, gigante, gnoll, gnomo, goblin e orc.

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