Dragões do Crepúsculo do Outono é o primeiro livro da trilogia Crônicas de Dragonlance, lançado na década de 80 pela TSR, editora do primeiro RPG do mundo, o Dungeons & Dragons.
Originalmente Dragonlance nasceu como uma série de aventuras para a segunda edição de D&D, conhecida como Advanced Dungeons & Dragons (AD&D pros íntimos). Nos doze módulos os jogadores eram convidados a conhecer o mundo de Krynn, onde deveriam impedir o ressurgimento de Takhisis, a Rainha das Trevas, uma deusa maligna cujo poder trouxe de volta os terríveis dragões ao mundo.
Uma das formas da Rainha das Trevas
A ideia da série veio de uma enquete entre os fãs de D&D que perguntava qual o tema eles gostariam de ver em uma nova série de RPGs. Foi praticamente uma unanimidade o tema escolhido: Dragões! E os dragões de Dragonlance fizeram tanto sucesso que o autor dos módulos, Tracy Hickman, se uniu à escritora Magareth Weis para criar uma série de romances baseada nas aventuras para RPG.
A TRAMA
Em Dragões do Crepúsculo do Outono (ou DCO) conhecemos o mundo de Krynn, que fora abandonado pelos deuses e sofreu um terrível cataclismo que quase destruiu o mundo. Nesta terra sem esperança surgem os terríveis Dragonianos, seres forjados por terríveis rituais mágicos, cuja forma é uma mistura horrenda de humano e dragão. Os Dragonianos são liderados pelos poderosos Senhores Dracônicos, representantes da Rainha das Trevas.
Neste clima de guerra e terror conhecemos um grupo de aventureiros que se reencontra após cinco anos separados. Os aventureiros se encontram na Estalagem Derradeiro Lar em Solace, uma cidade construída na copa das árvores. O destino faz com que um casal de bárbaros das planícies entrem no caminho dos aventureiros enquanto estavam em fuga, caçados por um esquadrão de Dragonianos. Ao ajudarem o casal o grupo de aventureiros acaba em uma jornada que poderá acabar com a guerra contra a Rainha das Trevas e seus Senhores Dracônicos.
O elenco principal é composto por:
Tanis Meio-Elfo: O líder dos aventureiros, atormentado por ser um mestiço entre as raças humana e élfica e também por se dividir entre dois amores;
Flint Forjardente: Um velho anão, amigo de Tanis. Trata os membros do grupo de aventureiros como netos. Tem muita sabedoria, mas um péssimo senso de humor;
Tasselhoff Pés Ligeiros: Membro da diminuta raça dos Kenders, seres incapazes de sentir medo e com uma compulsão para o furto, apesar de não serem gananciosos. Tasselhoff age por muitas vezes como uma criança e o alvo favorito de suas piadas é o rabugento Flint;
Sturm Montante Luzente: Membo da ordem dos Cavaleiros de Solamnia, uma ordem de cavalaria que preza a honra acima de tudo;
Raistlin Majere: Misterioso mago, cujo corpo e alma foram modificados após o terrível teste na Torre das Ordens de Alta Feitiçaria. Frio e calculista, seus olhos em forma de ampulheta são capazes de ver a morte se aproximando;
Caramon Majere: Irmão gêmeo de Raistilin, compensa sua inaptidão nas artes mágicas com uma força bruta inigualável, formando uma dupla eficiente com seu irmão. Seu comportamento é o extremo oposto do sinistro Raistilin, mas ainda assim Caramon demonstra um enorme amor fraterno pelo mago;
Lua Dourada: Líder da tribo bárbara dos Que-Shu e portadora do Cajado de Cristal Azul. A posse deste cristal é o ponto de partida para a caçada dos Dragonianos e o início da saga;
Vendaval: Protetor de Lua Dourada, seu amor o faz se arriscar para defendê-la. Foi ele quem resgatou o Cajado de Cristal Azul de uma cidade em ruínas e trouxe para sua amada.
A trilogia gira em torno da batalha contra a Rainha das Trevas, uma deusa que planeja retornar ao mundo dos mortais e dominá-lo, mas em DCO, o primeiro capítulo da saga é a jornada dos aventureiros que tentam protejer a portadora do Cajado de Cristal Azul, uma herança dos antigos deuses que abandonaram Krynn.
FILME
É na verdade uma animação que mistura cenas 3D com cenas de animação tradicional. As cenas 3D estão com movimentos presos. As cenas de animação tradicional são comparáveis aos desenhos da década de 80: Caverna do Dragão, Transformers. Ou seja, ultrapassados... Estão muito atrasadas: personagens ao fundo sem detalhe, movimentos repetidos, sombra ruim... Quando misturam as duas, fica ruim demais, péssimo!
Os produtores decidiram usar parte do dinheiro da produção contratando atores famosos para fazer a voz dos personagens. Fica evidente o baixo nível gráfico logo na introdução. Todo dinheiro devia ser gasto com o desenho, a animação, isso é o que importa! Qualquer desenho da atualidade – até mesmo os seriados – tem um traço melhor e mais interessante. A péssima qualidade do desenho acaba com qualquer boa vontade da animação.
O roteiro também é problemático. São muitos personagens, muitas subtramas para pouco tempo. Peter Jackson deu o caminho para o sucesso: foque no principal, corte o tosco e faça os personagens brilharem. Dragonlance – O Filme não faz ninguém brilhar. Os personagens têm poucos momentos e pouca interação. Tanis é um fraco sem graça, Raistlin não tem mais de 5 minutos em tela. Até Tass consegue ser chato. E só vemos uma piada de Tass com Flint...
Como uma animação, a interpretação fica toda na voz do personagem. Por que? Porque o rosto dos atores nem foi usado no molde das animações, só a voz... Para que pagar por um ator famoso, só para usar a voz e não sua interpretação através dos movimentos da face? Imensa tolice e desperdício de verba.
Os fãs de Dragonlance esperaram anos por uma versão nas telas do grande livro de sua infância. Não é dessa vez que isso acontecerá. O filme é ruim, muito ruim. Qualquer um com bom senso não deixaria que ele chegasse às lojas, até mesmo em DVD. A péssima qualidade, de toda produção, só diminuiu as chances de uma boa versão para os cinemas. Um produto que não faz juz ao nome Dragonlance.
Os produtores decidiram usar parte do dinheiro da produção contratando atores famosos para fazer a voz dos personagens. Fica evidente o baixo nível gráfico logo na introdução. Todo dinheiro devia ser gasto com o desenho, a animação, isso é o que importa! Qualquer desenho da atualidade – até mesmo os seriados – tem um traço melhor e mais interessante. A péssima qualidade do desenho acaba com qualquer boa vontade da animação.
O roteiro também é problemático. São muitos personagens, muitas subtramas para pouco tempo. Peter Jackson deu o caminho para o sucesso: foque no principal, corte o tosco e faça os personagens brilharem. Dragonlance – O Filme não faz ninguém brilhar. Os personagens têm poucos momentos e pouca interação. Tanis é um fraco sem graça, Raistlin não tem mais de 5 minutos em tela. Até Tass consegue ser chato. E só vemos uma piada de Tass com Flint...
Como uma animação, a interpretação fica toda na voz do personagem. Por que? Porque o rosto dos atores nem foi usado no molde das animações, só a voz... Para que pagar por um ator famoso, só para usar a voz e não sua interpretação através dos movimentos da face? Imensa tolice e desperdício de verba.
Os fãs de Dragonlance esperaram anos por uma versão nas telas do grande livro de sua infância. Não é dessa vez que isso acontecerá. O filme é ruim, muito ruim. Qualquer um com bom senso não deixaria que ele chegasse às lojas, até mesmo em DVD. A péssima qualidade, de toda produção, só diminuiu as chances de uma boa versão para os cinemas. Um produto que não faz juz ao nome Dragonlance.
TRADUÇÃO
A versão traduzida deste livro fora prometida pela Abril Jovem em 1995, mas ficou só na promessa pois a editora não conseguiu levar a frente sua linha de RPGs. A TSR, editora original do livro nos EUA foi vendida para a Wizards of the Coast o que consequentemente deu direitos de tradução da saga para a Devir Livraria, representante brasileira da Wizards.
CONCLUINDO
DCO é um título importantíssimo para os fãs de RPG e literatura de fantasia, pois foi o primeiro romance baseado em jogos de RPG.
Obs: Para baixar o PDF deste livro, clique aqui.
Este post foi resumido do Blog Dragão Banguela e do site RedeRPG.
Imagens foram retiradas da internet.
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